O Cenário Mundial Pós-Guerra Fria e a Hegemonia Norte Americana

Para entendermos o que é a hegemonia estadunidense precisamos saber o que é e o que foi a ‘Guerra Fria’, período o qual foi marcado por uma grande tensão mundial de um conflito entre união Soviética e Estado Unidos. A guerra fria consistiu num embate político entre duas filosofias políticas, o socialismo defendido e adotado pela URSS e do outro lado o capitalismo dos estados unidos. O socialismo soviético tinha como objetivo controlar o a população de forma total, visava um governo forte no qual não se constituía o direito ao bem privado, liberdade econômica e de expressão, mas sim que o governo deveria obter todo o poder e controlar a nação afim de estabelecer uma igualdade social, o que seria o melhor para todos.
Já o capitalismo norte americano visava o lucro acima de tudo, o direito a o bem privado e a livre oferta de mercado, estimulando a todos a consumir de forma exacerbada e desenfreada, dando o direito a liberdade de expressão e social, o que era totalmente oposto ao sistema socialista. Esse período mundial serviu para demonstrar qual sistema era mais forte, mais poderoso politicamente e economicamente, foram quase 50 anos de temor mundial de um embate bélico o qual teria conseqüências catastróficas e levaria a um numero enorme de vitimas, pois ambos os países possuíam enorme poder militar e nuclear, mas ainda bem que isso não ocorreu, pois em meados dos anos 90, mais exatamente no ano de 1989 houve a queda do muro de Berlim, o que foi um marco para a derrota progressiva do socialismo sob o capitalismo, pois a cidade era dividida em duas partes: a parte ocidental de influencia America, constituía-se a republica federal da Alemanha e a outra parte era a república federativa da Alemanha na qual era estava sob domínio soviético, consistia- se ai a Alemanha ocidental e Alemanha oriental, a vergonhosa ‘ cortina de ferro’.
No começo da década de 90 o então presidente na época Mikhail Gorbachev começou a implantar mudanças na economia e política da URSS, com duas medidas notáveis Glasnost (reformas políticas priorizando a liberdade) e a Perestroika (reestruturação econômica). A União-Soviética estava pronta para deixar o socialismo, implantando uma economia típica de mercado capitalista, com mais abertura política e econômica. Depois disso as diversas Repúblicas que compunham a URSS foram se desfragmentando e tornado-se livres politicamente. Futuros acordos entre os EUA e a URSS garantiram um processo de desarmamento nuclear, botando um ponto final no temor de muitos numa ‘ terceira guerra mundial’. Com isso foi sepultado a divisão em dois blocos no mundo e o temor de uma guerra nuclear como fora mencionado acima, assim constitui-se um novo cenário político e econômico com os países antes socialistas agora aderindo ao capitalismo e um domínio total dos nortes- americanos sobre esfera mundial. A partir daí começa uma nove era mundial, com os EUA com total domínio político e econômico, o estados unidos vem dominando todas as áreas e tomando medidas de seu interesse passando por cima de acordos e da ONU na qual o país não respeitou e invadiu o Iraque sem a concessão da organização das nações unidas, vários países estão sob influência norte-americana como o Brasil, Inglaterra entre outros tantos que se curvam diante dos americanos e do seu poder.
Os americanos têm agido de forma esmagadora, acabando e enfraquecendo seus opositores. Interferindo nas decisões de vários países. O Brasil, por exemplo, esta sob constante influencia dos EUA, fazendo acordos de mercado e de mutua ajuda entre ambos, a fim de fortalecer suas relações internacionais com nossos irmãos estadunidenses. Os únicos países que de certa forma resistem a isso são a coréia do norte, china e Cuba, mas não com aquele socialismo radical da época da URSS, mas sim com um socialismo enfraquecido por causa da queda do grande bloco socialista formado pela união da republicas soviéticas, a China de diz socialista, mas apresenta medidas capitalistas, como na área econômica, mas mantêm o radicalismo da falta de liberdade de expressão, já os norte-coreanos são incógnitos, pois se fecharam politicamente numa redoma na qual é de difícil acesso e de isolamento mundial, com sua ditadura comunista e Cuba embora sempre  tenha sido contra os EUA tem aberto lentamente seus mercados, devido a falta de alimentos e outras coisas devido ao bloqueio econômico imposto pelos americanos, uma forma muito perspicaz de enfraquecer de forma progressiva a ditadura cubana que fora anos de poder do ex- presidente Fidel castro. Para elucidar mais questões sobre essa soberania dos Estados Unidos vamos citar trechos do site geomundo.com.br o qual fala sobre a hegemonia americana em vários aspectos e sobre seu unilateralismo
O site cita o seguinte:  
“Os Estados Unidos são responsáveis por cerca de 30% de toda a produção de bens e geração de serviços no mundo, ou seja, um quarto do PIB mundial (cerca de 11,7 trilhões de dólares, em 2004), índice superior à soma do PIB dos outros três países mais ricos do mundo (Japão, Alemanha e França). No início do século XXI, 60 das 100 maiores empresas do mundo em valor de mercado eram norte-americanas. Com cerca de apenas 6% da população do planeta, os norte-americanos consomem 25% da energia gerada no mundo, considerando todas as fontes energéticas. Eles respondem também por cerca de 20% das importações mundiais.
         Vários países, inclusive alguns desenvolvidos, dependem dos Estados Unidos, em termos de comércio exterior. O Japão, por exemplo, a segunda maior economia do planeta (PIB de aproximadamente 4,7 trilhões de dólares, em 2004), realiza cerca de um terço de suas exportações para o mercado norte-americano.
         Portanto, os Estados Unidos exercem uma supremacia econômica, apesar da existência de outros centros de poder econômico como a União Européia e o Japão. Essa preponderância é muito maior quando se considera também o aspecto político-militar e se manifesta até mesmo nas decisões tomadas pela ONU (e pelos países que a integram), que age, com freqüência, para atender aos interesses norte-americanos. Manifesta-se, ainda, nas políticas estabelecidas pelos organismos internacionais, como o FMI e o Banco Mundial.
         Os Estados Unidos atingiram uma posição privilegiada em termos de capacidade bélica. Tal situação foi alcançada por causa do seu aparato tecnológico aplicado à estrutura militar e outros equipamentos bélicos, ao uso de satélites artificiais e radares, a sua frota de porta-aviões (cada qual com um poderio superior ao da maior parte dos exércitos do mundo), aos  submarinos nucleares e a sua força aérea, que inclui aviões que não são captados por radares. O orçamento militar anual dos Estados Unidos, sozinho, é equivalente aos orçamentos de todos os países do planeta reunidos. No entanto, como mostraram os atentados de 11 de setembro de 2001, os norte-americanos, mesmo em seu território, não estão a salvo de ataques externos.
         Apesar dessa supremacia, é preciso ressaltar que o modelo de desenvolvimento dos Estados Unidos – ou seja, a maneira como atingiram tão amplo poder político internacional e o próprio modelo de vida da sua população – não é considerado um exemplo a ser seguido por muitos países. Esse modelo tem sido, ao contrário, alvo de críticas internacionais, principalmente quando se levam em conta a política externa norte-americana, que promove invasões, guerras e participa na deposição de governos em diversos países; os vultosos gastos em armamentos; o intenso uso de recursos naturais (os Estados Unidos gastam sozinhos aproximadamente 25% de tudo o que o mundo consome), em boa parte sem envolver processos de reciclagem, reutilização ou reaproveitamento, o que gera grande quantidade de lixo e poluentes.
          Do ponto de vista geopolítico, a ordem mundial inaugurada após a Guerra Fria passou a ser comandada pelos interesses dos Estados Unidos, respaldados por sua incontestável supremacia militar. “A multipolar idade econômica que caracteriza o mundo atual tem como contrapartida a uni polaridade militar, centralizada no poderio norte-americano.”
         A política externa norte-americana, no início do século XXI, tem sido marcada pelo unilateralismo, ou seja,  os Estados Unidos vêm tomando medidas que, independentemente das posições e necessidades de outros países, visam atender a seus interesses e manter sua supremacia. Como fora mencionado de forma notável pelos colaboradores do site citado acima, os Estados-Unidos é a maior potencia mundial atualmente, se mantendo firme em seu propósito de desencaminhar todos os países que se atrevam a se opor e fazer frente perante seus interesses que muitas vezes são inescrupulosos, haja vista todos esses fatos que foram relatados durante todo esse artigo, nos levam a conclusão de desde o fim da guerra fria, nenhum país conseguiu fazer frente a os norte-americanos. Fracassando na tentativa da retomada da frente mundial, pois o império americano mostrasse inabalável mesmo com o ocorrido no dia 11 de setembro, os americanos na se abalaram travaram uma guerra contra o terror e mataram o maior líder e o mentor de todos os atentados Osama Bin Laden,líder da organização AL-QEDA. Por isso tanto países se curvaram diante da soberania dos americanos, pois os temem com razão, afinal todos estão sob influencia e controle americano, até que caia esse império quem poderá fazer frente? Talvez a China, quem sabe num futuro próximo, até lá os Estados Unidos é a nação mais poderosa mundialmente.


 Referências:



 Autores: Alan Ortega, André Felipe da Silva, Dimitrius de Camargo, Raissa Heldt